Adoro a voz da Amy-Winehouse-quando-sóbria; já a voz da sua so-called sucessora Duffy vai-me aos nervos de uma forma inqualificável (só aquele versito you got me beggin' you for mercy yeah yeah, aquele tom nasalado socorro).
Depois de ouvir o álbum quase todo da Duffy, posso ainda acrescentar uma coisa: na Duffy nada soa tão verdadeiro e autêntico como na Amy - eu sei que é fácil dizer isto tendo em conta a carruagem descarrilada com um escândalo todos os dias na primeira página do The Sun que ela se tornou -, e os arranjos são demasiado bem compostos, sem aquela genuinidade (genialidade, até) do Mark Ronson.
Se me permitem a conclusão - que apenas advém do facto do produtor do álbum ter sido guitarrista da banda - os arranjos da Duffy têm aquele lado dos Suede de que eu nunca fui lá muito fã, a opulência orquestral que rouba intimidade às canções.
Na Duffy há uma Warwick Avenue que parece começar bem e depois logo se afasta, e afinal a rapariga está a cantar por amor lá do alto do seu pedestal. Ora, ninguém escreve sobre desgosto quando está no topo dos seus saltos altos, de nariz empinado. Escreve-se sobre desilusão, isso sim, quando se está num canto de um quarto de persianas fechadas: é esse ambiente que o Ronson conseguiu dar às canções da Amy e torna o Back to Black tão bom.
De tal maneira bom que acho que vou ouvi-lo agora.
Noutras notícias, ao que parece já não é a Amy quem vai cantar o tema do próximo Bond, mas sim a Duffy. That's what you get for being a drunky.
Depois de ouvir o álbum quase todo da Duffy, posso ainda acrescentar uma coisa: na Duffy nada soa tão verdadeiro e autêntico como na Amy - eu sei que é fácil dizer isto tendo em conta a carruagem descarrilada com um escândalo todos os dias na primeira página do The Sun que ela se tornou -, e os arranjos são demasiado bem compostos, sem aquela genuinidade (genialidade, até) do Mark Ronson.
Se me permitem a conclusão - que apenas advém do facto do produtor do álbum ter sido guitarrista da banda - os arranjos da Duffy têm aquele lado dos Suede de que eu nunca fui lá muito fã, a opulência orquestral que rouba intimidade às canções.
Na Duffy há uma Warwick Avenue que parece começar bem e depois logo se afasta, e afinal a rapariga está a cantar por amor lá do alto do seu pedestal. Ora, ninguém escreve sobre desgosto quando está no topo dos seus saltos altos, de nariz empinado. Escreve-se sobre desilusão, isso sim, quando se está num canto de um quarto de persianas fechadas: é esse ambiente que o Ronson conseguiu dar às canções da Amy e torna o Back to Black tão bom.
De tal maneira bom que acho que vou ouvi-lo agora.
Noutras notícias, ao que parece já não é a Amy quem vai cantar o tema do próximo Bond, mas sim a Duffy. That's what you get for being a drunky.
5 comments:
já te tinha dito, mas agora é público: não gosto da duffy, tem nome de cão (a uivar).
J
"a opulência orquestral que rouba intimidade às canções" dos Suede? Ahahahah
http://www.forumsons.com/index.php?s=&showtopic=13233&view=findpost&p=321092
http://www.forumsons.com/index.php?s=&showtopic=13233&view=findpost&p=437676
(Yesterday, 01:46 PM)
:)
oub'lá, a tripar com os suede? vê lá se queres levar nas orelhas!
joão, eu sabia que se estivesses alive and reading (em oposição a alive and kicking), ias reclamar daquela minha declaração. :D
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