Morreremos um dia, dia após dia, um atrás do outro, alguém primeiro. Já nos sinto definhar, somos nós tanto quanto padecemos de uma grave doença terminal, e, enquanto asfixiamos em pathos, resolvemos ser melhores e mais voluntariosos, terminar em beleza diria o atencioso empregado de mesa enquanto enumera a carta de sobremesas.
Sempre fôramos eternos reféns de um entidade deixada por definir, enfermos da própria anunciada cura, cegos. Embora soubéssemos.
Que um dia cairíamos ao leito, consumidos por nós mesmos, sucos gástricos e bílis, ou então, mais plausivelmente ainda, já não darmos conta do recado e isto tornar-se maior que nós, de tal forma que já nem o corpo suporta o crescimento e a prosperidade, que antes nos fôra tão cara, seja apenas mais uma arma da nossa dolência.
Morreremos um dia com a certeza de que mortos estaremos mais vivos.
Sempre fôramos eternos reféns de um entidade deixada por definir, enfermos da própria anunciada cura, cegos. Embora soubéssemos.
Que um dia cairíamos ao leito, consumidos por nós mesmos, sucos gástricos e bílis, ou então, mais plausivelmente ainda, já não darmos conta do recado e isto tornar-se maior que nós, de tal forma que já nem o corpo suporta o crescimento e a prosperidade, que antes nos fôra tão cara, seja apenas mais uma arma da nossa dolência.
Morreremos um dia com a certeza de que mortos estaremos mais vivos.
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