No meu leitor de CDs, toca Rufus Wainwright e a sua banda. Tudo para recordar o grande concerto de ontem, no Coliseu, onde a nudez (literalmente, por acaso) e a simplicidade tornaram as canções ainda mais bonitas, mais melódicas, mais imponentes do que quando ouvidas em casa. A sua belíssima voz preenchia espaços vazios dentro de nós e o facto de estarem sete pessoas em cima do palco não impediu um ambiente intimista, de profunda identidade entre cada um de nós e o que nos era oferecido.
(Incompreensivelmente, a sala estava semi-cheia, num país onde os bilhetes para concertos esgotam à velocidade da luz, mas para gáudio de todos nós, os presentes souberam fazer a festa e acho que o Rufus gostou de cá vir. Por isso quem não foi não fez muita falta.)
Uma nota para Joan as Police Woman, ou Joan Wasser, que fez a primeira parte do concerto ( e depois foi violinista, guitarrista e segunda voz do concerto do Rufus), tem uma voz muito sensual
e toca lindamente violino.
Quero mais concertos assim.
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