15.12.07
Sempre que quero falar em ti, nunca sei por onde começar.
Se calhar o amor nunca nos apanhou em toda a sua propriedade por sermos mais fortes do que ele. Há a mania generalizada de que o amor é o sentimento mais poderoso, mais geograficamente instável - por se crer que move montanhas. Maior que o amor, julgo eu, é o ego - essa estranha habilidade humana em colocar-se no epicentro das emoções e dos factos. Convenhamos, tu e eu: egos demasiado grandes que, ou por isso ou por outra razão qualquer, se aproximaram. Nesse sentido, aquilo que tivemos foi e é um constante nutrir de auto-estima, um afagar de egos - eu o teu, tu o meu, eu o meu, tu o teu.
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