9.3.10

Diário de Bordo, 8 de Março de 2010

1. Serei breve. Muito sono.

2. Aftas, n= 3, escala de crateras 1-10: afta com 1 cm de diâmetro no canto da boca: 7, mas a cicatrizar e a repuxar tudo à sua volta, agravando o aspecto de AVC na mobilidade facial (ou, ainda melhor, na ausência de mobilidade facial), ou assemelhando-se mais a uma paralisia de Bell. Fixe. Afta maninha, profundidade 8 (sim, piorou) com pequenos buracos e sei lá mais o quê, e é pequenina e maninha e parece amorosa: um autêntico inferno. Rifixe. Afta sublingual: profundidade 6-5, mas diâmetro a aumentar. Megarifixe.

3. Já ninguém faz piadas usando a Floribella. How unique am I?

4. André, horas passadas na brincadeira: n= 3, horas a rir: n = 3, é o melhor miúdo do mundo. Devia tomar notas das coisas que ele diz, mas não ia ter metade da piada.

5. É verdade, filhos dos meus pais, n= 3, filhos com amigdalite pultácea, n=2, isto é, filhos com coisas na boca, n=3. O empadão da mamã do jantar, macio e bem temperado, soube a luxo (e não magoou nem descaiu canto da boca abaixo).

6. Dias sem o Francisco na primeira semana sem o dito cujo desde que moramos juntos: n = 3.
Escala de Batista-Garnel para saudades, VII.

Até amanhã!

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