Estou cansada e é aqui que escolhi dormir.
O meu corpo repousado sobre um manto fofo de musgo, o cabelo estendendo-se junto aos malmequeres amarelos, as mãos e os pés intimamente acariciando a terra.
Mais importante, a alma, vazia de emoções, finalmente existe com esse único propósito: o de existir. Deixar passar o tempo sem tentar acelerá-lo, desfrutar unicamente da companhia do silêncio.
Aos poucos, um formigueiro percorre suavemente os membros, que perdem a tensão desviando-se do centro. O corpo adormece.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment