Tenho a certeza que há pessoas com vidas que são viagens de comboio no Alfa Pendular (sempre em terreno plano, sem relevo, com alguma trepidação, mas sem mudanças bruscas). Não devo , no entanto, estar sozinha nisto de uma vida de montanha-russa, em que ora estou nos píncaros da felicidade, ora estou a desejar retirar-me para um eremitério.
Há adrenalina nisto tudo e eu não quero estar a queixar-me, mas ultimamente tenho mesmo vontade de sair da montanha russa e ir para o carrocel dos cavalinhos, aquele em que nos apoiamos na crina de plástico de um cavalo enquanto se anda à roda, sempre fixo ao chão, livre de emoções extremas, trezentos e sessenta graus de tranquilidade ao som de um acordeão melancólico.
Penso nisso e parece-me mesmo bem.
Há adrenalina nisto tudo e eu não quero estar a queixar-me, mas ultimamente tenho mesmo vontade de sair da montanha russa e ir para o carrocel dos cavalinhos, aquele em que nos apoiamos na crina de plástico de um cavalo enquanto se anda à roda, sempre fixo ao chão, livre de emoções extremas, trezentos e sessenta graus de tranquilidade ao som de um acordeão melancólico.
Penso nisso e parece-me mesmo bem.
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