Cala-te e foge. Não confesses o crime que não cometeste. Não ofereças o teu corpo, tens que ter um preço: deixa que te chamem de puta, mas não deixes que ignorem a tua luta. Quem só vê a puta, não merece ver mais nada. Cala-te e foge.
Deixa que te arranjem um nome, um defeito, um palavrão. Já sabes como é que eles são: prontos para arranjar etiquetas, catálogos de futilidades e tretas, enchem as ruas com o que não interessa, enchem os olhos com fogo de vista, essa é que é essa.
E agora fala-se do sim e do não, mas não encontro causas nobres: onde é que elas estão?
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