É o teu segundo aniversário.
Obrigada por guardares dentro de ti aquilo que sou.
Obrigada por me deixares ser mais ainda por tua causa.
Obrigada por todos os espaços em branco que me obrigaste a preencher.
Obrigada por me ouvires.
Obrigada por teres sido a minha tábua de flutuação quando estava atolada em pântano viscoso.
Obrigada pelos discos que ouviste, pelas letras que cantaste.
Obrigada por seres mais do que um blogue, obrigada por seres eu e eu ser tu e tu assim o permitires.
Obrigada por todas as vezes em que limpaste as lágrimas derramadas de dentro de mim.
Obrigada pela tua paciência quando não tenho nada para te dizer.
Obrigada pelos textos em que deixaste, propositadamente, que a realidade a ficção fossem uma e uma só identidade, fusão terapêutica de chá, sorrisos e choro.
Obrigada por quando me fizeste rir.
Obrigada por me aturares as esquisitices, as manias, as insónias.
Obrigada por te deixares adormecer e obrigada por nunca teres morrido, mesmo nas vezes que tentei matar-te, assassina impiedosa.
Obrigada por acolheres textos feios, mal-escritos, desdenhosos.
Obrigada por reconheceres quando estou demasiado feliz para falar de desgraças.
Obrigada por ainda me deixares sonhar.
Obrigada por cada sílaba, cada palavra, cada frase, cada post.
Ainda és tu quem se mantém mais ou menos o mesmo, dois anos depois. Eu já não sou a mesma e também a ti o devo. Obrigada.
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