22.3.08

"I still have a flame gun for the cute ones"

Não tenho nada de inteligente para dizer. Hoje estive a vegetar, apesar de ter tentado estudar durante parte da manhã, e até ter conseguido durante uma hora, mas depois só consegui pensar na viagem e na roupa que vou levar e naquilo que vou ver e nessas merdas todas que não interessariam se eu não fosse visitar Londres amanhã. De qualquer forma, nada disto seria relevante senão tivesse visto este vídeo

que me fez lembrar porque raio venero eu a Cat Power em primeiro lugar. Quanto mais ouço os álbuns pré-you are free mais entendo quem acha o the greatest "nada de especial", mas hey! quero que se fodam. Adoro todos, sem excepção. A moça nunca fez um álbum que eu não amasse, é a triste realidade com que tenho de viver, que triste que é.

Pergunto-me que raio terá o Bill Callahan para ter andado com esta moça. Há dias vi o Luís Costa Branco - Deus, não me lembro se é mesmo assim o nome dele, o da SIC Notícias - e perguntei-me que raio tinha ele para andar com tudo quanto é manequim deste país. Às tantas são gays, ambos. Não me admirava nada.

A questão é: não podendo ir ao Primavera, vou vê-la ao Coliseu, outra vez. Vou desenhar um coração com os indicadores e os polegares, outra vez. Vou chorar, outra vez.

(Lembro-me do dia do concerto dela na Aula Magna e de como nós, eu e coiso,ficámos a conversar a tarde inteira sobre o quanto a Chan era adorável e quais os melhores álbuns e as melhores canções. A conversa entreteve-nos a tarde toda. Estar nas Doutorais, olhar para trás e ele acenar-me - eu na segunda fila, ele na última da plateia, tão longe. Ligava-lhe muito pouco, nessa altura.)

Não é uma promessa, mas devo ver a Cat Power em maio.

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