19.5.08

Adenda: nem é cansaço, é talvez medo.

Tenho medo que isto tudo me tenha afectado mais do que aquilo que devia, que o V. tenha razão e eu tenha perdido alguma coisa daquilo que eu era por causa de tudo isto. Sinto-me mais reservada e menos luminosa, características que descrevem um tipo de pessoa que não eu.

E isto não é crescer. Se é, então não quero ser grande.

1 comment:

Anonymous said...

É realmente triste, assustador, mas acabamos progressivamente por definhar a nossa essência nos meandros da normalidade, dentro dos limites aceitáveis impostos pela sociedade. Mesmo que não mudemos, os que mais amamos acabam por mudar. Fingimos não o perceber, mas é a dura realidade. Esta é, sem dúvida, uma máquina implacável. E a máquina... sangra até à morte. We are not what we are.